Reforçando seu compromisso com a sustentabilidade, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro realizou, entre junho e setembro deste ano, a troca de 3.660 lâmpadas fluorescentes de suas sedes por lâmpadas de LED recebidas através de programa da Receita Federal. A troca é parte da primeira etapa do programa de eficiência energética da instituição, que visando diminuir o consumo e o impacto ambiental de suas sedes.
Cerca de 170 unidades da Defensoria, em todas as 12 regiões e na capital, já foram beneficiadas com as novas lâmpadas de LED. Segundo relatório da Secretaria de Infraestrutura e Engenharia da DPRJ, a mudança levará a uma diminuição de cerca de 75% (aproximadamente R$ 6 mil) nos gastos da instituição com iluminação.
Apenas a sede administrativa, no Centro do Rio, ainda conta com lâmpadas fluorescentes, já que aguarda o término do projeto em execução pela ZINNG, que será apresentado à Light.
O descarte das lâmpadas fluorescentes está sendo feito através de empresa certificada pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), para que se garanta a destinação correta do material, evitando a contaminação de solos, águas e vidas devido à presença de mercúrio e chumbo na composição destas lâmpadas.
– A reutilização dos materiais é de essencial importância para o meio ambiente, já que a reutilização de um item que seria descartado na natureza. Além de prolongar a vida útil desse material, preserva o planeta, evitando que esse material se transforme em resíduo que seria descartado no meio ambiente – pontuou o diretor de Infraestrutura e Engenharia da DPRJ, Maurício Noya.
Segundo a servidora do controle interno e coordenadora da recém-criada Coordenação de Sustentabilidade Ambiental, Camilla Valls, “desde a instituição da política nacional de resíduos sólidos (Lei 12.305 de 2 de agosto de 2010), houve um aumento no investimento em novas ações para melhorar a gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos. Porém há muito o que se fazer para que haja maior sensibilização por parte das empresas e órgãos públicos, além dos pequenos consumidores, sobre os perigos e a forma correta de descarte dos resíduos perigosos como é o caso das lâmpadas fluorescentes”.
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