Consertar ou descartar?
O atual modelo econômico muitas vezes sugere que descartar um aparelho quebrado e adquirir um novo é mais vantajoso. Mas… mais vantajoso pra quem? Atitudes como esta estimulam o consumo, pesam no nosso bolso e trazem prejuízos ambientais.
O crescente volume de lixo eletrônico, muitas vezes descartado de forma inadequada, impacta na saúde pública por conta dos metais pesados, contaminando o solo, o lençol freático, a fauna e a flora, e reduz o tempo de vida dos aterros sanitários. De acordo com a ONU, o Brasil está entre os países da América Latina que mais produzem resíduos de equipamentos eletrônicos. Só em 2014 foram gerados 1,4 milhões de toneladas de lixo eletrônico e apenas 2% foram descartados adequadamente.
Por isso, sempre que possível, opte pelo conserto de aparelhos e priorize aqueles que durem mais tempo. Aliás, já ouviu falar do café reparo? É um movimento de mecânicos aposentados e amadores que surgiu na Holanda e já migrou para vários países, inclusive SP. Neste espaço qualquer pessoa pode levar seus aparelhos quebrados para aprender a conserta-los contando com uma rede de apoio no local. Consertar pode ser terapêutico, já pensou nisso?
O Preserve, programa de sustentabilidade da Defensoria visa estimular atitudes sustentáveis que sejam positivas para o meio ambiente. Consciência gera responsabilidade, escolha fazer a diferença. #preserve
#PraTodosVerem: Desenho em amarelo de ferramentas, com um texto escrito “Conserte aparelhos ao invés de trocá-los”. No canto superior esquerdo, em um quadrinho branco e com fonte verde, está a frase “Atitude sustentável”, com uma folha verde ao lado.