A Defensoria Pública do Estado do Rio foi responsável pela doação de quase 2 toneladas de papel para a reciclagem através da Cooperativa dos Trabalhadores de Bonsucesso (COOTRABOM). A ação aconteceu no início do mês de setembro com o apoio da coleta seletiva do programa de sustentabilidade da DPRJ, o Preserve.
Os 1668kg de resíduos compostos por livros, revistas, jornais e papelão, foram separados pela equipe da biblioteca da Defensoria durante a mudança de alguns setores para a sede Enedir Adalberto dos Santos, na capital do estado. Os materiais foram avaliados como objetos sem valor histórico, possibilitando a doação.
Desde março, a Defensoria tem realizado um trabalho de coleta em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro. Nesses 7 meses de convênio, as duas instituições já doaram, em conjunto, 12 toneladas de materiais recicláveis para as cooperativas. O projeto cumpre o decreto estadual 40.645/07, que prevê a inclusão social de catadores através da separação de resíduos recicláveis pelos órgãos públicos.
Camila Valls, coordenadora de sustentabilidade ambiental da DPRJ, explica que através dessa ação, a Defensoria consegue gerar impactos que vão além do ambiental.
– Isso é inclusão social. É fomento às cooperativas de catadores de material reciclável. Com esse material sendo reciclado, a gente poupa matéria prima para confecção de outros produtos e materiais, afirma a coordenadora.
Além das doações de papel, desde agosto deste ano, a Defensoria tem construído o primeiro plano de gerenciamento de resíduos sólidos em parceria com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro e Secretarias de Engenharia (SENG), de Logística (SECLOG) e de Tecnologia e Comunicação (STIC) da DPRJ. Neste estudo, a Defensoria mapeia as características dos resíduos da sede. O objetivo é descartar o lixo sem agredir o meio ambiente, além de incluir, sempre que possível, as cooperativas nesse processo.