De hoje (24) até 7 de novembro, a sede administrativa da Defensoria Pública do Estado do Rio recebe a exposição “Arte, Educação e Sustentabilidade”. A mostra é uma iniciativa da Coordenação de Sustentabilidade Ambiental da DPRJ (Cosusten) que, em outubro, comemora um ano do início de suas atividades.
As peças que compõem a exposição foram produzidas por alunos do Colégio São Paulo, escola do Rio de Janeiro, com idealização e curadoria do artista plástico Marcos Lanzieiro que, nos últimos dez anos, tem desenvolvido mostras com ênfase em educação ambiental e sustentabilidade. O projeto é constituído de obras de artes elaboradas com material de reciclagem, reuso e reaproveitamento, como cápsulas de café, restos de EVA, tampinhas plásticas e retalhos de jeans usados.
A exposição também colabora com processo de mudança de comportamento implementada na DPRJ através da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), em curso na Defensoria desde janeiro de 2021. A A3P é programa do Ministério do Meio Ambiente que objetiva estimular os órgãos públicos do país a implementarem práticas de sustentabilidade
Para Camila Valls, coordenadora de sustentabilidade da Defensoria, além do impacto educativo e de sensibilização esperado, a exposição contribui com o fortalecimento do “Ponto de Coleta Preserve”, inaugurado na sede em junho de 2022.
– Os colaboradores poderão ver nas telas alguns dos resíduos que coletamos atualmente no local. O objetivo do ponto de coleta é justamente educar e proporcionar adequado encaminhamento de resíduos de baixa reciclabilidade como forma de contribuir com a ampliação da taxa de reciclagem e consequente redução da poluição e extração de matéria prima, comenta Valls.
Marcos Lanzieiro, artista plástico e idealizador da exposição “Arte, Educação e Sustentabilidade”, afirma que é através de parcerias que a ideia de ressignificar resíduos pode ser disseminada.
– A arte tem esse poder de comunicação maravilhoso. Dando as mãos, a gente reforça ainda mais esse valor e a importância da ideia do quanto os resíduos sólidos são possíveis de serem reciclados, reutilizados e com outros significados, conclui o artista.