A DPRJ assinou, na última terça-feira (20), um termo de cooperação técnica com a Câmara Municipal do Rio para compartilhar experiências e conhecimento para que a Defensoria obtenha a Certificação Lixo Zero em 2023. A cooperação surgiu a partir do reconhecimento do Palácio Pedro Ernesto, casa do parlamento carioca, como o primeiro prédio público do país com a Certificação.
O acordo visa ampliar a eficiência na geração de resíduos do edifício sede da DPRJ, tendo como meta o máximo aproveitamento e correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos, e a redução – ou mesmo o fim –, do encaminhamento destes materiais para aterros sanitários e\ou para a incineração.
A coordenadora de Sustentabilidade Ambiental da Defensoria, Camila Valls, explica que, atualmente, a destinação adequada de recicláveis da sede administrativa do órgão na capital encontra-se em torno de 15% dos resíduos gerados, sendo a meta superar 90% para a obtenção do Certificado Lixo Zero.
– Esta parceria com a Câmara Municipal vai melhorar ainda mais a gestão dos resíduos, que teve início com a adoção da coleta seletiva, em março deste ano. Com a implementação do Programa Lixo Zero, daremos início à separação dos orgânicos (borra de café, cascas e sementes de frutas consumidos no local), entre outras ações, na busca pela ampliação do percentual de recicláveis que, muitas vezes, ainda não são descartados de forma adequada, explica Valls.
O conceito de lixo zero funciona como uma meta para guiar pessoas e instituições a mudarem as suas práticas a fim de incentivar os ciclos naturais sustentáveis, em que todos os materiais são destinados adequadamente para permitir sua recuperação e uso pós-consumo. A partir de premissas éticas, econômicas e eficientes, a metodologia promove maneiras específicas de cuidar dos resíduos que são jogados fora. Também são propostas medidas de ação pública e privada que minimizem os impactos do aquecimento global.