Representantes de diversas instituições públicas encontraram-se, na terça-feira da semana passada (4), na sede da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ), para uma reunião da Rede de Sustentabilidade ReciclaPorto. A DPRJ está em processo de adesão para integrar a iniciativa que tem como objetivo promover um espaço para troca de conexões, ideias, experiências e aprendizados entre os órgãos participantes.
Na ocasião, a presidente da Comissão de Sustentabilidade da rede, Maria Carolina Santos, apresentou uma proposta de planejamento para as atividades dos próximos meses, principalmente, relacionadas à gestão de resíduos. Estiveram presentes integrantes do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), da Defensoria Pública da União (DPU), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE) e da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (SJRJ).
O projeto é coordenado pelo comitê interinstitucional e vem sendo desenvolvido de forma conjunta desde 2017, com a formalização do Convênio de Cooperação Técnica em abril de 2019.
A iniciativa foi criada com base em uma perspectiva geográfica. O resultado foi a Chamada Pública Compartilhada, por meio da qual cooperativas de catadores de materiais recicláveis podem se inscrever para coleta de materiais nas instituições instaladas na região portuária e central do Rio de Janeiro. A seleção se dá por sorteio, que permite a cada cooperativa atuar por até dois anos. O objetivo é diminuir o volume a ser armazenado por cada organização integrante do projeto, por meio de coletas mais frequentes.
A coordenadora de sustentabilidade da Defensoria do Rio, Camila Valls, explica que “parcerias como estas estão alinhadas ao ODS17 da Agenda 2030 estabelecida pela ONU em 2015 como proposta de um Pacto Global rumo à construção de um mundo mais sustentável”. De acorco com ela, “atuar em rede é uma forma de caminhar mais longe”.
Texto: Ruth Scheffler